Diferenças entre IATF 16949 2016 x ISO 9001 2015

Diferenças entre IATF 16949 2016 x ISO 9001 2015


Criado: 09 Agosto 2023 | Atualizado: 09 Agosto 2023

Categoria: Sistema de Gestão

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Para as organizações que tem a Certificação da Norma IATF 16949 2016 Gestão da Qualidade Automotiva e a ISO 9001 2015...

Para as organizações que tem a Certificação da Norma IATF 16949 2016 Gestão da Qualidade Automotiva e a ISO 9001 2015, o recomendável é verificar com detalhes alguns pontos das respectivas normas, pois existem requisitos em cláusulas que são exigidos em uma norma e na outra não, e sabemos que a IATF 16949 2016 tem em seu bojo os todos os requisitos da ISO 9001 2015.

Quando vamos implantar ou fazer a transição muitas empresas não estão observando com ênfase este detalhe, as normas em alguns aspectos não se falam por completo, ou seja, cada uma segue uma exigência, a IATF 16949 2016 Gestão da Qualidade Automotiva exige todos os requisitos da ISO 9001 2015 Gestão da Qualidade complementada pelos seus próprios requisitos.

Pontos Importantes
A ISO 9001:2015 não exigiu mais procedimentos documentados, porém na IIATF 16949 2016 em alguns requisitos exige o procedimento documentado.

Devemos ter cuidado, pois neste caso podemos ter não conformidades neste aspecto que podem inviabilizar a certificação, as Normas em alguns aspectos não se falam a IATF 16949 2016 tem mais exigências que a ISO 9001:2015.

Ambas a base da mudança é a Gestão de Risco para ambas as normas, porém devemos ter cuidado a ISO 9001 2015 não é tão exigente, já a IATF 16949:2016 é mais exigente, por exemplo, exige em alguns requisitos que seja feito através de ferramentas e/ou técnicas especificas.

Tenho visto muitas empresas simplesmente fazer e indicar na Gestão do Risco principalmente no IATF a indicação de “Lições Aprendidas”.

Mas eu pergunto que lições são estas? . Em uma auditoria quando perguntei para alguns colaboradores quais eram estas Lições não souberam responder. Em um treinamento quando foi aplicado um exercício os participantes só falavam em “Lições Aprendidas” minha constatação que estavam bitoladas, ou seja, era um mantra que todos entoavam.

Tal constatação me gerou uma preocupação, pois no tratamento do FMEA (Análise de Modos de Falhas e Efeitos) para tratar as constatações somente informavam “Lições Aprendidas”. Não incorporavam ações para cada situação, o ideal é ter ações com base técnica que possa ser evidenciada que tenha aplicabilidade.

Pois desta forma fica frágil à análise devido à falta de informações, e uma das constatações é que foi feita somente na sala no escritório faltou ir à base do problema, investigar, compartilhar, discutir principalmente em muitos casos com quem vai fazer executar o processo, e dai o GRANDE ERRO, falou envolver todos os participantes do processo.

O recomendável para fazer a Análise o tratamento o acompanhamento é utilizar algumas técnicas que podem melhor mostrar com mais clareza as análise.

Vejamos algumas:
GEMBA – Ir à Raiz do Problema
5 POR QUÊ – Saber com mais detalhes a causa Raiz
BRAINSTORMING– Para ter ideais diversas com visões diferentes
5W-2H – Planejar como implantar as ações


Responsabilidades dos Auditores Versus Imparcialidade

Estão são algumas das técnicas que podemos utilizar existe outras cada organização deve implantar a sua, mas não apenas informar “Lições Aprendidas”. Como forma de tratamento, pois fica muito vago.


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